Um fio de água corre na sarjeta, entra no bueiro e segue pelas profundezas de concreto.
Não importa de onde veio, nem para onde vai.
O que importa é que alguém o viu, alguém que não queria ver nada além de um fio de água, e pensar se suas profundezas, assim como as da cidade, também poderiam ser banhadas nem que fosse por pequenas gotas a procura de uma vazão qualquer.
Mesmo que se torne também esgoto, estaria umedecida de algum correr.
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